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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O ciclo vicioso do gostar.


Se pararmos para observar, perceberemos que a vida é repleta de ciclos viciosos, onde um algo leva a outro, que por sua vez leva a outro, e assim sucessivamente, numa corrente de ligações. E, talvez, o mais completo ciclo vicioso seja o do gostar... Maldito.
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É estranhamente comum gostarmos de alguém que não retribui esse sentimento, e não gostarmos de quem o faz, e aí esse ciclo se inicia. E com ele algumas incertezas... O que é melhor: ficar sozinho ou com alguém que não gosta? É justo ficar com alguém apenas por pena?
Há quem diga que pelo não é tão ruim assim, às vezes a pessoa que o ama não é uma pessoa insuportável. Há quem diga que podemos passar a retribuir o gostar com o tempo, que ele pode ser aprendido. E há quem diga, eu, que não é justo para a pessoa, nem para você, e que o gostar não se aprende com o tempo.
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Na minha visão ultrarromântica, por mais que a pessoa que nos ama seja agradável, isso não é o suficiente para que nos faça retribuir com sinceridade, nem com a ajuda do tempo. Passa ser um relacionamento, na maioria das vezes, falso, que não chegará a lugar algum. Acredito ser melhor estar sozinho, gostando de quem não nos ama, do que enganar quem ama.  
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Mas e se imaginarmos o seguinte caso:  quem não nos ama decidindo ficar conosco, mesmo não nos amando, já não seria suficiente? E então já consigo me ver no lugar de quem me ama, e a quem não retribuo. Seria bom para a pessoa, assim como seria bom para mim no caso citado... Mas uma relação assim? Vale a pena?
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Tudo que não é sincero, não gera verdadeira felicidade.

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