quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Seguir o futuro?
Estava aqui reorganizando os posts super antigos do blog quando me deparei com um em que eu falava sobre o futuro e meus planos, e vi que nada do que eu pretendia aconteceu... Pretendia fazer um determinado curso, numa determinada universidade em uma determinada cidade, e hoje estou fazendo um curso completamente diferente em até outro estado.
Pensei então em como a vida é louca, e que sobre ela não temos total controle; acredito que tudo está traçado, mas que também temos o poder do "fazer acontecer", e nessa mistura foi como consegui chegar onde estou. Alguns acasos somados a algumas decisões próprias me levaram a um estágio que muito tem me agradado; e mesmo que há anos meus planos fôssem outros, acredito que meu atual já estava previsto. Mas e se eu tivesse seguido o meu plano inicial? Estaria tão completo?
É difícil responder por algo que não tentamos, mas as vezes eu poderia ter sido. Poderia hoje largar tudo pra tentar seguir esse plano - que era de minha vontade, mas que o acaso me impossibilitou de seguir -, mas precisaria de muita coragem. Hoje meus sonhos são outros, muito diferentes por sinal, e seguir algo antigo talvez não faça o mesmo sentido.
É realmente tudo muito louco; a forma como pensamos ter a vida nas mãos, mas como ela nos leva a caminhos tão diferentes. Seria uma prova para ver se meus sonhos realmente eram meu maior desejo? Ou uma oportunidade para um futuro melhor?
Como eu disse, é difícil de responder, e entre acaso e decisão, destino e vontade própria, acredito que devemos seguir nossa intuição, procurar decisões onde o acaso aparece, e tentar menos controlar tudo. Posso largar o que a vida me deu para ir atrás do que eu aparentemente queria, mas e se não for o certo? Estou infeliz da forma como estou?
Temos a mania de mandar em tudo, mas sem perceber perdemos esse total controle. Sem vermos, caminhos vão abrindo, nós vamos seguindo e a vida vai se fazendo. Sempre haverá aquela sensação de "e se?", mas acredito que devemos pensar no qual bom estamos agora. O que não quer dizer que desejos antigos sejam abandonados, mas conciliados.
Temos de dar uma chance ao destino.
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