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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

#reblog: "Voltar de Férias É..." Desfazer o Nó.

O #reblog de hoje é um texto genial do meu amigo Gabriel, postado lá no blog dele, o Writing Courgettes. Saca só:


Desfazendo o Nó
As tão aclamadas férias de verão, esperadas com ansiedade ao longo de nove meses para quem trabalha e estuda, vão chegando ao fim e mais uma vez parece que tudo passou tão rápido. Os banhos de piscina, de mar, de sol e de chuva, os livros lidos, os filmes pendentes assistidos, as músicas ouvidas (que não os hits de verão), o descanso na rede ao final da tarde e toda aquela calmaria (pelo menos para quem passa as férias no interior, como eu) parece dar seu último adeus. A sensação de leveza e de liberdade plena vai se limitando e começamos a nos preparar psicologicamente para voltar a enfrentar a rotina da escola, da faculdade, do trabalho, enfim, a correria da cidade grande, abrindo espaço àquela velha nostalgia de final de férias.

Sinceramente, não vejo vantagem alguma em ficar trancado em um escritório cinco dias por semana, e ainda levar trabalho para casa aos finais de semana. Interessante é não limitar as férias aos dias de folga que estão no calendário, e não cair de cabeça na massacrante rotina de todos os dias ao longo de quase todo o ano. É importante separar um tempo para nós, para nossa saúde mental e física – tempo esse que geralmente é dado pelas férias. Apesar disso, não basta se cuidar apenas no período de férias e se massacrar durante os próximos meses.

Eu aproveito o meu período de férias, de três meses - longo comparados com o resto da população que me cerca - para adiantar algum trabalho pendente, algum projeto, alguma leitura e organizar minha agenda para o próximo ano, de forma a não lotá-la de compromissos, deixando um tempo para cuidar da minha saúde, um tempo para o lazer, para os amigos e para a família, fazendo assim, o dia-a-dia uma extensão rematada das férias, e dessa maneira passa-se um ano mais calmo, sem stress e sem tanta correria.

Como diria Mallu Magalhães: “sozinha a rotina me massacra, de dor, eu fico fraca e caio em grande nó”. Mas, não fiquemos desapontados com o final das férias, embora o tempo de arrumar forças e revitalizar-se para voltar ao mundo sempre corrido esteja terminando, tentemos melhorar nossa forma de viver ao longo do ano, abrindo espaço na nossa agenda para o psicológico, para espiritual, que também faz parte de nós. É hora de retomar o celular, os e-mails, o terno e a gravata e seguir por mais um ano sem cair em grande nó.

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